terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

[OPINIÃO] - Rosa Selvagem, de Patricia Cabot



O que posso dizer sobre “Rosa Selvagem”? Simplesmente adorei! Patrícia Cabot conquistou-me. Já tinha lido algumas opiniões sobre o livro e estava ansiosa por o ler.
A história é maravilhosa! Achamos que lhe sabemos o final já no início, mas não é bem assim!
Antes de mais, as personagens são muito bem construídas.
Lord Edward Rawling, um segundo filho na linhagem, que não quer por nada ser duque, e então decide fazer a última vontade de seu pai: encontrar o seu sobrinho – o verdadeiro duque. E é aí que aparece Peggen, a tia de Jeremy, o pequeno duque que Edward procura. Mas esta tia não é bem a velha chata que Edward achava que ia encontrar, mas também não é a menina certinha que aparenta ser. Peggen é inteligente e perspicaz e traz consigo irreverencia, arrogância e principalmente a sua grande “língua afiada”.
Claro que no meio disto, já se estava “a ver o filme”, o Amor acontece entre duas pessoas que tudo o que menos queriam era amar-se um ao outro.
Para além das personagens principais, a história é apimentada pelo pequeno Jeremy, que tem um grande coração e protege a sua tia até à morte. Mas depois tem a sua parte de criança terrorista que deixa todos com os “nervos em franja”.
Depois temos os amigos das personagens e ainda os criados de Rawlings Manor que dão um colorido a toda a história.
Este livro é um verdadeiro romance de época divertidíssimo, muito bem desenvolvido, com uma escrita simples, fluída e um óptimo sentido de humor com toques fantásticos de sarcasmo. Tem diálogos muito bem construídos que deixam o leitor colado às suas páginas.
Divertido, sedutor, ternurento e de leitura leve, “Rosa Selvagem” é um livro que aconselho vivamente.

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