quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

[OPINIÃO] - A Última Carta de Amor, de Jojo Moyes


Duas histórias… duas protagonistas…

Jenniffer e Ellie são as mulheres desta história. As duas são muito diferentes e após 40 anos os seus destinos acabam por se cruzar.
“A Última Carta de Amor” é uma história comovente e apaixonante.
Confesso que inicialmente não gostei muito deste livro, custava-me a passas as suas páginas e achava que não estava a perceber nada da história, mas afinal até estava!...

Jojo Moyes, inicia a história no presente (2003), com Ellie, uma jornalista do Nation, um jornal que após muitos anos se encontra a mudar de instalações.
Ellie é uma mulher que se encontra a viver um caso com um homem casado e que acredita que um dia este vai deixar a esposa para viver o amor ao seu lado. Profissionalmente, Ellie já foi uma jornalista de topo, mas que no momento se encontra a ser posta à prova. Com as mudanças no seu jornal, Ellie terá de escrever um artigo em que relacione um tema de á 40 anos atrás com o presente. É nessa altura que Ellie encontra no Arquivo uma carta de amor que a deixa presa e é então que decide procurar os protagonistas desta história.
A partir daqui, existe um regresso ao passado, retrocedendo 40 anos e iniciando-se a história de Jennifer. Esta acorda numa cama de hospital sem nenhuma memória. Aos poucos, Jennifer vai sabendo aquilo que os que a acompanham lhe contam: que é casada e o seu marido é um poderoso empresário e quem são os seus amigos. Quando regressa a uma casa ao qual não se recorda ser sua, Jennifer parte em busca de memórias e é aí que descobre uma carta escondida no meio de um livro, dirigida a si e assinada com um simples B. (Boot, sabemos depois durante o livro).
No decorrer da narração desta história, a autora mostra-nos o presente e o passado de Jennifer fazendo o leitor encaixar as peças o puzzle e descobrir que Boot é Anthony, um jornalista do Nation, que Jennifer conheceu numa das suas férias à Riviera, quando este teve que fazer uma peça sobre Larry Stirling, marido de Jennifer e que se torna seu amante e o amor da sua vida.
Entre encontros e desencontros e memórias esquecidas, na segunda parte do livro surge uma reviravolta – Anthony (que Jennifer achava que estaria morto) reaparece e decobre que Jennifer tem uma filha: Ésme.
E mais uma vez os seus destinos voltam a separar-se novamente, desta feita durante 40 anos.
Na terceira parte do livro, somos reportados para o presente, e é aí que Ellie finalmente descobre Jennifer e se emociona com toda a história de amor vivida à 40 anos atrás, por ela e Boot. Assim, Ellie parte também à descoberta de Boot e encotra-o nada mais nada menos que como chefe do Arquivo do jornal Nation. (Esta foi a parte que mais gostei!)
É também de salientar que também Ellie “renasce das cinzas” com esta linda história de amor!

Tal como disse anteriormente, só a meio da história é que o livro me cativou. Na altura em que finalmente comecei a juntar as peças. Nessa altura fui cativada e “puxada” de uma maneira impressionante para esta história não conseguindo “descolar-me”.

Uma óptima opção de leitura com uma magnífica história de amor.

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